Com fim do PSDB, lideranças de MS dividirão grupo em dois partidos
Por: Noticias Digital – 20/03/2025 – fonte: https://investigams.com.br/2

O PSDB de Mato Grosso do Sul aguarda anúncio do diretório nacional sobre o futuro do partido para definir qual o destino do grupo, já pensando na eleição do próximo ano. Entretanto, enquanto aguarda a nacional, o grupo planeja saída em caso de desfecho que não agrade as principais lideranças.
A reportagem apurou que o grupo pode se dividir entre o Republicanos e o PSD para disputa da próxima eleição. Isso acontecerá se o diretório nacional do PSDB decidir fazer uma composição apenas com o Podemos.
No entendimento de lideranças tucanas de Mato Grosso do Sul, a aliança com o Podemos não traria benefício nenhum ao partido, que continuaria pequeno e sem estrutura financeira e tempo de televisão para tocar uma campanha.
PSD e Republicanos ocupam a quinta e sexta-posição entre os partidos, se avaliada a quantidade de deputados federais, que define tempo de televisão e recurso que será destinado aos partidos. O PSD divide a quinta posição com o MDB (42 deputados federais eleitos em 2022) e o Republicanos aparece na sexta posição, com 41 eleitos.
Em Mato Grosso do Sul o PSD é comandado pelo senador Nelsinho Trad, mas Gilberto Kassab esteve no Estado no mês passado para falar com o governador Eduardo Riedel (PSDB). Kassab chegou a convidar Riedel para filiação no partido em mais de uma oportunidade.
O Republicanos, hoje comandado pelo deputado estadual Antônio Vaz, também está na lista de destino dos tucanos do Estado. A ideia é dividir os candidatos a deputados estaduais e federais mais próximos do grupo entre essas duas siglas.
Presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja chegou a prometer a Jair Bolsonaro (PL) que se filiaria ao PL, em troca do apoio do ex-presidente a Beto Pereira (PSDB) na eleição da Capital. Todavia, o partido não está na lista de possível destino.
A reportagem apurou que o PP também estaria na lista de desejos de lideranças tucanas. A dificuldade estaria no fato de o partido já ter a liderança consolidada pela senadora Tereza Cristina, o que impediria que caciques tucanos comandassem a sigla no Estado.