Brasil já registrou quase 3 mil casos de febre do Oropouche em 2025
Primeiras mortes do mundo associadas à doença ocorreram em território brasileiro, além de caso onde a mãe passou a doença para o bebê
Pedro Molina, com informações da Agência Brasil
Por: Noticias Digital – 31/01/2025 – fonte: https://www.jd1noticias.com/

Dados do Ministério da Saúde revelaram que no primeiro mês de 2025, o Brasil já registrou quase 3 mil casos da febre do Oropouche. Segundo os números, nenhum caso foi registrado em Mato Grosso do Sul até o momento.
Os dados mostram que maior parte dos casos foram registrados no Espírito Santo.
Em comparação com o número de casos registrados até a quarta semana epidemiológica de 2024, que foram 1.601, as 2.791 notificações deste ano se aproximam de quase o dobro registrado no ano anterior.
O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio, demonstrou preocupação com a situação.
“Quase três mil casos de Oropouche nas quatro primeiras semanas do ano, no Brasil – 95%, aproximadamente, registrados no Espírito Santo. É uma preocupação adicional em relação ao verão passado que enfrentamos”, comentou.
Outro ponto de preocupação está no fato de nenhuma morte causada pela doença ter sido registrada na literatura médica até 2024, quando a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado, as primeiras do mundo, uma em 27 de março e outra em 10 de maio. Foram registradas outras duas mortes em decorrência da doença, totalizando quatro.
Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, com o quadro clínico agudo podem apresentar febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular.
Além deles, foram relatados sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.
Casos com acometimento do sistema nervoso central, como meningite asséptica e meningoencefalite, também podem ocorrer, especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe e gengivorragia.
Um estudo publicado na revista científica ‘New England Journal of Medicine’ mostrou que houve transmissão vertical de Oropouche, que é quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto, em um caso que resultou em morte fetal no Ceará.
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