Veja dicas para minimizar os efeitos da mudança climática para a respiração

Além da hidratação, o especialista orienta sobre o uso de soro fisiológico nasal ou inalatório

Sarah Chaves, com informações da Unimed

Por: Noticias Digital – 17/07/2024 – fonte: https://www.jd1noticias.com/

O risco de doenças respiratórias tende a aumentar nessa época do ano onde o clima fica mais seco e frio, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia desde maio de 2024 as chuvas estão abaixo da média, com baixa umidade do ar e temperaturas acima da média histórica.

A seca intensa ainda deve perdurar nos próximos dois meses, deixando a umidade do ar abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso o médico otorrinolaringologista da Unimed Campo Grande, Dr. Pedro Ricardo Dias, aconselha para que as pessoas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico nas horas mais secas do dia.

“É preciso cuidar de manter a hidratação, especialmente em crianças e idosos, fazendo a ingestão de água em pequenas quantidades várias vezes ao dia. O umidificador de ar é uma alternativa eficaz quando se está em ambiente fechado e quando está bem dimensionado para o ambiente. Cabe lembrar também que é preciso fazer higiene adequada, conforme recomendações do fabricante. Quando não disponível, pode usar tecido molhado espalhado no quarto ao dormir”, explica o médico.
 
Outra medida, segundo o especialista, caso a pessoa não tenha contraindicação, é fazer o uso de soro fisiológico nasal ou inalatório, assim como colírios para hidratação ocular. Porém, é importante procurar sempre orientações para uso específico, junto a um médico.

“Para a maioria das pessoas, usar soro fisiológico nas narinas em forma de instilação cerca de quatro a seis vezes ao dia melhora a função nasal e reduz a chance de desenvolver infecções respiratórias ou descompensação das alergias respiratórias. Também vale considerar, sempre que possível, evitar o uso de ar condicionado, porém quando usar, manter limpeza regular do equipamento e associar o uso de umidificador de ambiente”, orienta.

Já para amenizar o impacto da inalação de fumaça das queimadas, o Dr. Pedro Ricardo Dias orienta. “Além do uso de soro fisiológico nasal ou inalatório, como já dito, para aqueles que têm doenças respiratórias como asma, rinite alérgica, bronquite crônica, entre outros, deve procurar o médico para fazer tratamento preventivo. Isso vale também caso haja falta de ar, obstrução nasal ou tosse persistentes”, explica.