No Peru, senador Nelsinho Trad preside reunião do Parlamento Amazônico
Colegiado ainda busca institucionalização no âmbito da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica)
Por Fernanda Palheta
Por: Noticias Digital – 07/06/2024 – fonte: https://www.campograndenews.com.br/
Durante o evento foi apresentado a importância da implementação de políticas públicas de preservação do território amazônico. O professor Carlos Eduardo Young, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, enfatizou sobre os impactos do desmatamento da Amazônia em outros biomas, como o Pantanal.
“Se não tiver a chuva na Amazônia vindo para o Pantanal, o Pantanal vai secar. E o Pantanal secando, acontece a sucessão de incêndios e savanização de uma das áreas mais lindas do planeta”, alertou Young, destacando a necessidade de ações integradas de preservaçã
Para o senador Nelsinho Trad, os encontros internacionais vão favorecer a proteção ambiental em Mato Grosso do Sul. “Estou confiante de que, se seguirmos apostando em um parlamento inovador, que se reúne regularmente para discutir temas relevantes e compartilhar experiências”, concluiu o senador.
O colegiado ainda busca institucionalização no âmbito da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica).
“A escolha do Peru para sediar a assembleia teve significado especial, foi no Congresso Peruano que o Parlamaz nasceu em 1989”, explicou Nelsinho. O Parlamento foi reativado oficialmente em 2020. “Em 2021, fizemos encontros virtuais. Há dois anos, conseguimos implantar a organização e, hoje, o Parlamaz é uma realidade com ação presencial no Peru e estamos, neste momento, buscando a sua institucionalização”, completou.
Os membros do Parlamaz acompanharam de perto soluções sustentáveis adotadas na região de San Martín como o projeto Allima Cacao, em Chazuta que promove a produção sustentável de cacau, que usa tecnologias sustentáveis, como energia solar e sistemas agroflorestais. “Saímos daqui com novas ideias e projetos que poderão transformar a realidade das comunidades que dependem da floresta”, afirmou Nelsinho.