Mato Grosso do Sul possui maior taxa de escolarização do País entre crianças de 6 a 14 anos

Taxa mede a frequência escolar, entretanto, houve queda na proporção de jovens na etapa de ensino adequada a idade

Osvaldo Sato|

Por: Noticias Digital – 23/03/2024 – fonte: https://midiamax.uol.com.br/

Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022 (Arquivo, Midiamax)

Em Mato Grosso do Sul, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade que terminaram o ensino médio é de 54,6%. O dado é de 2023 apurado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022) Contínua, tendo como tema a Educação, promovida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Outros dados apontam números dentro da média nacional, como a taxa de escolarização entre as crianças de 0 a 5 anos, que ficou em 58,3%. Com isso, no ranking 2 entre as UFs, MS ficou na décima primeira posição, tendo as três maiores taxas ficado com São Paulo (68,1%), Santa Catarina (66,2%) e Piauí (61,4%). A menor taxa foi registrada no Amapá (28,2%).

Entre as crianças de 6 a 14 anos, Mato Grosso do Sul tem 95% dos indivíduos frequentando o ensino fundamental, etapa escolar adequada para esta faixa etária, ficando na 10ª posição no ranking nacional.

Frente a 2022, houve retração de 0,5 ponto percentual, atingindo o menor nível da série. Com isso, o indicador do Estado passou a ficar no limite da Meta 2 preconizada pelo PNE (Plano Nacional de Educação), de 95%.

Já a taxa de escolarização desse grupo etário, que mede apenas a frequência escolar sem considerar o nível de ensino, aumentou de 99,0% para 99,8%, ficando com o maior percentual entre as UFs, junto com Distrito Federal e Goiás, chegando próximo à universalização.

Pesquisa

O levantamento do IBGE foi realizado por meio do questionário básico e traz informações sobre as características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais de idade.

A Pnad Contínua Educação retrata, desde 2016, o panorama educacional da população do Brasil, com indicadores sobre analfabetismo; nível de instrução e número médio de anos de estudo; taxa de escolarização; taxa ajustada de frequência escolar líquida; motivo da não frequência a escola ou creche das crianças até 3 anos; abandono escolar das pessoas de 14 a 29 anos; condição de estudo e situação na ocupação das pessoas de 15 a 29 anos, entre outras
abordagens.