Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

De volta para casa: Delcídio do Amaral articula pré-candidatura a Corumbá


Ex-senador e ex-ministro está fora de um cargo público desde que foi cassado em 2016 pelo Senado Federal

Por Gabriela Couto

Por: Noticias Digital – 26/01/2024 – fonte: https://www.campograndenews.com.br/

Ex-senador e atual presidente do PRD, Delcídio do Amaral gesticula ao dar entrevista para o Campo Grande News

 em 2018 (Foto: Arquivo/Marina Pacheco)


O presidente do PRD, Delcídio do Amaral, está articulando sua pré-candidatura a prefeito de Corumbá nas eleições deste ano. O ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia planeja retornar ao cenário político regional após oito anos da sua cassação, no Senado Federal. Publicamente, ele afirmou que está “montando o partido primeiro” e que “depois vai ver”.

Delcídio assumiu a nova legenda após a fusão do PTB com o Patriota. Apaixonado por política, ele quer voltar a ser protagonista na sua cidade natal em um momento de final de governo de Marcelo Iunes (PSDB), que concluirá seu oitavo ano à frente do município pantaneiro.

Nos bastidores, ele já tem realizado reuniões para articular uma chapa majoritária. Nos últimos dias, se encontrou com o ex-deputado estadual Evander Vendramini (PP), também corumbaense.

Encontro entre Delcídio e ex-deputado estadual Evander Vendramini (PP) ocorreu na última semana; na legenda o início da articulação “conversa excelente, Corumbá terá alternativa em 2024” (Foto: Instagram)


Vale ressaltar que Delcídio saiu candidato nas últimas eleições de 2018 e 2022 para cadeiras do Congresso Nacional. Na primeira, ele tentou retornar ao Senado, quando estava no PTC e ficou em sétimo lugar geral, com 109.927 votos. E na última disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas recebeu 18.862 votos e ficou em 21º lugar.

Elegível – Sempre que o nome do ex-senador é citado fica a dúvida sobre a situação dele com a Justiça Eleitoral. Cassado em 10 de maio de 2016, por quebra de decoro, Delcídio foi investigado por suspeitas de articular um plano de fuga para Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, a fim de evitar a delação dele. Ele chegou a ficar preso por 90 dias.

Por conta disso, o ex-petista ficou inelegível e só poderia retornar a disputar um cargo público em 31 de janeiro de 2027 (data de posse no Congresso Nacional). A inelegibilidade contabiliza desde o período remanescente do mandato para o qual foi eleito (findado em 31/12/2018) até o período de oito anos subsequentes ao término da legislatura.

Em 2019, as suspeitas não foram consideradas fundamentadas pela Justiça Federal. A Quarta Turma do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) manteve, por unanimidade, a sentença de primeira instância que havia inocentado Delcídio, no ano anterior.

A sentença da 10ª Vara do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), em Brasília, assinada pelo juiz Ricardo Leite, havia entendido não haver provas suficientes para manter as acusações, apontando ainda que os pagamentos foram solicitados por Bernardo e Nestor Cerveró de forma premeditada, de forma a preparar um flagrante e, depois, oferecer provas ao Ministério Público –fortalecendo a delação do ex-diretor da estatal.