Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Vacinação contra dengue entra no calendário do SUS


Ministério da Saúde anunciou hoje a incorporação da vacina Qdenga ao SUS

Por Ângela Kempfer

Por: Noticias Digital – 22/12/2023 – fonte: https://www.campograndenews.com.br/

Brasil já comprou 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.


O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (21) que vai incorporar a vacina contra dengue, a Qdenga, ao SUS. A ministra Nísia Trindade revelou que a imunização está programada para iniciar em fevereiro de 2024. Em Mato Grosso do Sul, Dourados já tinha avisado que bancaria a imunização para todos os moradores no ano que vem. Uma semana depois, chegou o anúncio que a campanha vai atingir todos os brasileiros.

“Estamos oficialmente integrando a vacina da dengue ao #SUS. O Brasil torna-se pioneiro, entre os sistemas universais, ao oferecer acesso público a essa importante ferramenta de prevenção”, anunciou a ministra em sua conta no X, antigo Twitter.

A Qdenga (TAK-003), desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano e é a primeira vacina liberada também para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue.

Segundo a Anvisa, a vacina é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos, administrada em duas doses com um intervalo de três meses entre elas. Composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença, a Qdenga também pode ser aplicada em indivíduos que já tiveram a doença, sem distinção dentro da faixa etária estipulada pela agência reguladora.

Até o momento, a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, era a única vacina contra a dengue disponível no Brasil, recomendada apenas para aqueles que já foram infectados pelo vírus.

A princípio, serão repassadas 6,2 milhões de doses ao longo de 2024, para imunizar 3,1 milhões de pessoas, considerando o esquema de duas doses.

O cronograma de entrega proposto pela Takeda Pharma inclui 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1.650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro. A pasta destacou que, nesse primeiro momento, a vacinação será direcionada para “público e regiões prioritárias”, com alta incidência de dengue.

Durante o processo de aprovação, o Ministério da Saúde destacou que o uso da vacina no SUS teria um “impacto orçamentário muito elevado”, estimado em cerca de R$ 9 bilhões em cinco anos, considerando as faixas etárias propostas pela farmacêutica.

O Ministério abriu negociações para fabricar as doses no Brasil, o que reduziria o preço para acelerar a imunização. Além disso, o Ministério da Saúde conseguiu uma redução de 44% no custo por dose, passando de R$ 170 para R$ 95.

Em Mato Grosso do Sul, este ano 40.887 casos de dengue foram confirmados, com 42 mortes causadas pelo Aedes aegypti. Um recorde dos últimos 3 anos. Anteriormente, o número mais alto tinha sido registrado em 2020, ano com 41.998 casos e 43 óbitos, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.

Atualmente a maior incidência no Estado é registrada em Laguna Carapã, depois vem Caracol, Selvíria e Água Clara. Campo Grande já registrou este ano 12.095 pacientes com dengue.